Após a instalação do pacote é preciso ativa-lo. Para isso, deve-se utilizar a função library
ou require
library(MultivariateAnalysis)
Posteriormente, deve-se carregar no R o conjunto de dados a serem analizados. Isso pode ser feito de diferentes formas.
Uma possibilidade é utilizando a função read.table
. Neste exemplo vamos trabalhar com o banco de dados do pacote, o qual pode ser carregado com a função data
.
Este exemplo trata-se de dados binarios vindo do uso de marcadores moleculares em cinco individuos.
data("Dados.Fat2.DBC")
head(Dados.Fat2.DBC)
#> FAemb. FBtemp Rep Germ9 Germ5pn GM9pn GM9pa UMID IVG
#> 1 E1 90 1 92 32 40 52 10.51 10.92
#> 2 E2 90 1 92 48 56 36 10.48 10.42
#> 3 E3 90 1 92 40 48 48 11.45 11.00
#> 4 E4 90 1 88 52 64 32 10.93 10.42
#> 5 E5 90 1 88 40 52 40 10.58 10.33
#> 6 E6 90 1 96 52 56 40 13.50 12.00
Quando se quer saber se há diferença entre os “Tratamentos” do ponto de vista multivariado, pode-se fazer a analise de variância multivariada. Para isso, deve-se utilizar a função MANOVA
. Dessa função deve-se considerar o delineamento desejado no argumento Modelo
:
1 = Delineamento inteiramente casualizado (DIC)
2 = Delineamento em blocos casualizados (DBC)
3 = Delineamento em quadrado latino (DQL)
4 = Esquema fatorial em DIC
5 = Esquema fatorial em DBC
=MANOVA(Dados.Fat2.DBC,Modelo=5)
Res
Res#> __________________________________________________________________________
#> MANOVA com o teste Pillai
#> Df Pillai approx F num Df den Df Pr(>F)
#> FatorA 5 1.3856719 4.345007 30 340 7.695785e-12
#> FatorB 3 1.6150697 12.827915 18 198 1.440871e-24
#> Bloco 3 0.2837477 1.149092 18 198 3.077954e-01
#> FatorA:FatorB 15 2.6099717 3.541525 90 414 2.120667e-18
#> Residuals 69 NA NA NA NA NA
#>
#> MANOVA com o teste Wilks
#> Df Wilks approx F num Df den Df Pr(>F)
#> FatorA 5 0.06607735 8.362322 30 258.0000 4.423186e-24
#> FatorB 3 0.03551055 22.736612 18 181.5046 2.839641e-37
#> Bloco 3 0.72951080 1.189443 18 181.5046 2.736809e-01
#> FatorA:FatorB 15 0.01122337 4.976291 90 366.5236 2.832261e-28
#> Residuals 69 NA NA NA NA NA
#>
#> MANOVA com o teste Hotelling
#> Df Hotelling-Lawley approx F num Df den Df Pr(>F)
#> FatorA 5 7.7079243 16.032483 30 312 6.862823e-47
#> FatorB 3 11.8198790 41.150690 18 188 2.262202e-55
#> Bloco 3 0.3527784 1.228192 18 188 2.421321e-01
#> FatorA:FatorB 15 10.8012526 7.480868 90 374 4.631458e-45
#> Residuals 69 NA NA NA NA NA
#>
#> MANOVA com o teste Roy
#> Df Roy approx F num Df den Df Pr(>F)
#> FatorA 5 6.8354607 77.468555 6 68 1.932782e-28
#> FatorB 3 10.6896240 117.585864 6 66 2.896093e-33
#> Bloco 3 0.2941338 3.235472 6 66 7.559402e-03
#> FatorA:FatorB 15 7.3578864 33.846278 15 69 7.087334e-26
#> Residuals 69 NA NA NA NA NA
#>
#> As medias dos tratamentos podem ser acessados com o $Med
#> Os Graus de liberdade do residuo podem ser acessados com o $GLres
#> A matriz de (co)variancias residuais pode ser acessada com o $CovarianciaResidual
#> __________________________________________________________________________
Muitas são as opções que este pacote oferece de medidas de dissimilaridade. Convidamos os usuários a ler o manual da funcao Distancia
(?Distancia
).
Para se ter diferentes medidas de dissimilaridade basta colocar o respectivo numero no argumento Metodo
dentro da função Distancia
:
1 = Distancia euclidiana.
2= Distancia euclidiana media.
3 = Quadrado da distancia euclidiana media.
4 = Distancia euclidiana padronizada.
5 = Distancia euclidiana padronizada media.
6 = Quadrado da distancia euclidiana padronizada media.
7 = Distancia de Mahalanobis.
8 = Distancia de Cole Rodgers.
#Carregando a média dos tratamentos
=Res$Med
DadosMedhead(DadosMed)
#> Germ9 Germ5pn GM9pn GM9pa UMID IVG
#> E1:90 88 33 45 41 10.5700 10.1750
#> E1:180 98 84 87 12 10.9650 9.9725
#> E1:270 88 43 50 43 10.7725 10.2375
#> E1:360 89 7 16 73 10.9250 10.4525
#> E2:90 90 50 60 34 10.4925 10.5650
#> E2:180 95 83 88 12 10.4175 10.0075
=Distancia(DadosMed,Metodo = 7,Cov = Res$CovarianciaResidual) Dist
Informações importantes podem ser obtidas dessa matriz com a função SummaryDistancia
:
=SummaryDistancia(Dist) resumo
resumo#> _________________________________________________________________________
#> Tabela com o resumo da matriz dissimilaridade
#> Medio Minimo Maximo sd MaisProximo MaisDistante
#> E1:90 28.30 2.70 231.84 46.54 E3:90 E6:270
#> E1:180 36.66 2.06 182.27 43.45 E3:180 E6:270
#> E1:270 26.46 3.89 207.65 41.75 E3:90 E6:270
#> E1:360 44.89 8.21 244.36 47.79 E4:360 E6:270
#> E2:90 28.33 0.45 234.07 48.86 E4:90 E6:270
#> E2:180 37.96 0.67 211.56 49.22 E5:180 E6:270
#> E2:270 28.60 2.25 215.80 45.90 E5:270 E6:270
#> E2:360 49.13 3.88 311.70 61.54 E3:360 E6:270
#> E3:90 25.92 2.70 192.82 39.40 E1:90 E6:270
#> E3:180 31.27 2.06 155.45 38.32 E1:180 E6:270
#> E3:270 25.99 1.02 205.55 44.20 E5:90 E6:270
#> E3:360 35.08 3.88 273.13 54.47 E2:360 E6:270
#> E4:90 27.43 0.45 216.65 45.91 E2:90 E6:270
#> E4:180 37.06 6.78 121.63 31.44 E3:180 E6:360
#> E4:270 24.46 1.96 207.83 43.93 E3:270 E6:270
#> E4:360 65.57 8.21 252.15 48.05 E1:360 E6:270
#> E5:90 25.75 1.02 215.52 45.51 E3:270 E6:270
#> E5:180 35.49 0.67 210.98 48.70 E2:180 E6:270
#> E5:270 29.16 2.25 200.05 44.85 E2:270 E6:270
#> E5:360 38.99 7.96 297.82 60.16 E2:270 E6:270
#> E6:90 46.01 17.81 130.50 26.47 E3:90 E6:270
#> E6:180 51.39 11.56 161.08 35.11 E4:180 E6:360
#> E6:270 216.26 95.75 369.04 61.72 E6:180 E6:360
#> E6:360 95.70 34.05 369.04 67.72 E2:360 E6:270
#>
#> Menor Distancia: 0.4476989
#> Maior Distancia: 369.0362
#> Media das Distancias: 45.49358
#> Amplitude das Distancias: 368.5885
#> Desvio Padrao das Distancias: 60.77122
#> Coeficiente de variacao das Distancias: 133.582
#> Individuos mais proximos: E2:90 E4:90
#> Individuos mais distantes: E6:270 E6:360
#> _________________________________________________________________________
A fim de resumir as informações da matriz de dissimilaridade a fim de melhorar a visualização da dissimilaridade, pode-se fazer um Dendrograma com o auxilio da função Dendrograma
. Varios algoritimos podem ser utilizados para a construção deste Dendrograma. Para isso, deve-se indicar no argumento Metodo
:
1 = Ligacao simples (Metodo do vizinho mais proximo).
2 = Ligacao completa (Metodo do vizinho distante).
3 = Ligacao media entre grupo (UPGMA).
4 = Metodo de Ward.
5 = Metodo de ward (d2).
6= Metodo da mediana (WPGMC).
7= Metodo do centroide (UPGMC).
8 = Metodo mcquitty (WPGMA).
#Dendrograma com o metodo UPGMA
=Dendrograma(Dist,Metodo=3) Dendo
Adcionalmente, pode-se fazer o agrupamento Tocher com o auxilio da função Tocher
:
=Tocher(Dist) To
$Tocher
To#> $`cluster 1`
#> [1] E2:90 E4:90 E4:270 E5:90 E3:270 E5:270 E2:270 E5:180 E2:180 E3:180
#> [11] E1:180 E1:270 E3:90 E1:90 E5:360 E3:360 E4:180 E2:360 E1:360 E6:90
#> [21] E6:180 E4:360 E6:360
#>
#> $`cluster 2`
#> [1] E6:270
=ComponentesPrincipais(DadosMed,padronizar = TRUE) CP
Para isso, deve-se indicar qual é o Modelo
referente ao delineamento:
1 = Delineamento inteiramente casualizado (DIC)
2 = Delineamento em blocos casualizados (DBC)
3 = Delineamento em quadrado latino (DQL)
4 = Esquema fatorial em DIC
5 = Esquema fatorial em DBC
=VariaveisCanonicas(Dados.Fat2.DBC,Modelo = 5,Fator = "A:B") VC
Se a interação tivesse sido não significativa, uma boa opção seria fazer a dispersão gráfica das variáveis canônicas apenas para os efeitos principais.
=VariaveisCanonicas(Dados.Fat2.DBC,Modelo = 5,Fator = "A") VC
=VariaveisCanonicas(Dados.Fat2.DBC,Modelo = 5,Fator = "B") VC